Queridos colegas advogados, este texto é mais uma proposta de discussão e um pedido de ajuda desta jovem advogada do que um artigo informativo.
É com bastante desânimo que escrevo essas linhas... Vejam bem, como advogada iniciante que sou (iniciei na advocacia em 2013), tenho muita dificuldade com tudo que envolva dinheiro na advocacia: precificação dos serviços, forma de apresentação dos valores ao cliente e a cobrança de consulta. Isso é muito vergonhoso de admitir e eu estudo muito e tento, de todas as formas, melhorar isso (e eu vou melhorar), mas, a verdade é que, atualmente, me falta esse talento!
Eu sou extremamente contra não cobrar a consulta jurídica. Porém, o que tem acontecido desde que passei a cobrar as consultas (como quase todos, também não cobrava no começo) é que eu não só tenho perdido clientes, como levado muitos “balões” (o cliente confirma a consulta simplesmente não aparece e, é claro, deixa de atender ao telefone). Com isso, perco tempo e dinheiro, pois atendo em uma sala que alugo por hora de uso.
Normalmente, o primeiro contato é o telefônico. O cliente liga e informa o seu problema. Eu analiso superficialmente o caso, passo algumas informações (mas não o suficiente para ser classificado de “consulta telefônica”, apenas para ele saber que eu sei do que estou falando) e esclareço quais documentos são necessários para a análise do caso. Agendo a consulta e, ao final do telefonema, informo o preço desta. O cliente confirma e... Não aparece!
O que fazer? Eu acredito que informar o valor da consulta de pronto seja o mais correto, pois penso que todos têm o direito de saber, de antemão, o que vão encontrar. Suponho que deixar para cobrar na hora, sem ter informado o valor previamente, pegaria o cliente de surpresa e geraria desconforto e, até, animosidade.
Como vocês fazem? Informam o valor antes ou depois? Que dificuldades encontram? Não cobram a consulta? Ou deixam para cobrar ao final, ad exitum?
Ficarei muito grata em ler as opiniões e experiências dos Doutores nos comentários!
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